Alta de 15% no diesel importado: alerta para frotistas

Segundo Roberto Tonietto, presidente da RodOil, o preço do diesel importado já subiu cerca de 15% desde o início das tensões no Oriente Médio, representando um aumento de R$ 0,50 por litro nos portos brasileiros 

 Por que isso impacta sua frota?

  1. Dependência de importados
     Cerca de 30% do diesel consumido no Brasil depende de importações, e mesmo os estoques nos portos seguem indexados a preços externos

  2. Alta volatilidade internacional
     A guerra no Oriente Médio acelerou oscilações de custos. “Não temos mais uma grande referência” estável para o mercado internacional, afirma Tonietto

  3. Postergamento do repasse doméstico
     Apesar da Petrobras manter preços estáveis por enquanto, o repasse pode acontecer rapidamente se a volatilidade persistir

E dá pra amenizar? Veja algumas estratégias para minimizar o impacto na operação

1. Controle mais preciso de consumo

  • Monitore consumo por eixo e tonelagem.

  • Adote telemetria para identificar desperdícios e práticas eficientes.

  • Treine os motoristas, afinal de contas, a condução econômica faz diferença.

2. Ajuste rotas e logística

  • Reavaliar itinerários priorizando postos com melhor preço pode ajudar também.

  • Fique atento para planejar abastecimento em momentos de menor demanda e preço.

  • Considere parcerias com cooperativas e redes de postos que ofereçam valores mais vantajosos.

3. Negociação com fornecedores

  • Garanta contratos de longo prazo com cláusulas de estabilização.

  • Avalie compras programadas ou em lotes para diluir o impacto da alta.

  • Pesquise alternativas: biodiesel S10 ou misturas B7, que podem ser mais competitivas dependendo do mercado.

4. E claro, sempre ele: O planejamento financeiro

  • Reajuste orçamentos e previsões de custo com premissas médias de +15% no diesel importado.

  • Considere reajustes de frete que cubram aumentos operacionais, negociando com clientes em contratos.

Cenário e atenção futura

  • Conflito geopolítico = mais incerteza. Flutuações de ±10% em curtos períodos são possíveis.

  • A Petrobras segue reticente quanto ao repasse imediato, mas isso pode mudar caso a volatilidade permaneça alta

Fique atento 

Novas notícias do Oriente Médio: qualquer escalada que afete o Estreito de Ormuz ou principais áreas produtoras pode gerar novos saltos de preço.

Esteja pronto. Frotas bem preparadas driblam crises.

via: cnnbrasil.com.br+4cnnbrasil.com.br+4cnnbrasil.com.br